Mulheres e homens com mais de 60 ANOS perdem o MEDO do computador e descobrem na INTERNET um mundo mais alegre e sem LIMITAÇÕES
Você é muito jovem, tem entre 16 e 18 anos.
Dona Léa Abreu Faria tem 68, e isso os torna de gerações diferentes e distantes. Você e sua galera, no entanto, têm um ponto em comum com dona Léa e uma infinidade de pessoas da terceira idade: a paixão pela internet. Senhorinha esperta que é, a brasiliense Léa viu nessa tecnologia a chave para uma vida mais alegre e sem fronteiras.
“O computador não olha idade”, diz ela. “Através dele eu passeio pelo mundo, faço amigos e não dependo mais dos almoços de domingo para falar com meus netos.” A alegria de dona Léa vem de uma semana para cá, justamente quando aprendeu a usar na internet o programa de bate-papo instantâneo. Dona Léa é, na verdade, apenas um exemplo de uma relação de mão dupla que cresce cada vez mais no País entre a tecnologia e a terceira idade – uma relação de conquistas recíprocas. Segundo o Ibope, cerca de 1,2 milhão de internautas brasileiros estão beirando os 60 anos. Os índices apontam ainda que pessoas aposentadas ficam conectadas, em média, 36 horas por mês. Mais: a terceira idade passa tempo maior no computador, se comparada aos adultos na faixa etária entre os 25 e os 34 anos. A tendência é mundial. Nos EUA, por exemplo, cerca de 90% dos idosos acessam regularmente a internet. Na Alemanha, Japão, Luxemburgo, Bélgica e Holanda mais da metade da população da terceira idade se vale do computador como meio de comunicação. A solidão e os cursos de informática, cada vez mais numerosos e mais didáticos, são responsáveis por essa nova geração da internet.
Segundo o Ibope/NetRatings, o serviço mais acessado por pessoas com mais de 60 anos é o programa de mensagens instantâneas, seguido por um software de telefonia pela rede. Outros favoritos são os sites de bancos e de notícias. “Eles chegam aqui interessados em encurtar a distância com os parentes, e o meio mais fácil são esses programas de conversa online”, diz a empresária Mônica Dytz, que há 20 anos coordena cursos na Dytz Informática, em Brasília. “A procura por esses cursos está crescendo mensalmente quase 60%.” Por que isso? A empresária Mônica responde com a sua experiência: “Tive alunas com depressão profunda que saíram daqui marcando curso de crochê. E por email. A internet devolve o vigor que os anos levaram deles.” No curso da Dytz, pagam-se R$ 200 por 20 horas de aulas. O aluno Leonardo Pereira de Valões, militar que aos 70 anos está na reserva, admite: “O que mais me assustava eram os botões e o mouse, dava a impressão de coisa complicada. Hoje já me acostumei e uso todos os dias para ler meus jornais e revistas.”
A advogada paulista Marisa Capriotti, 66 anos, começou a usar a máquina timidamente – e profissionalmente. “Só fazia minhas petições”, diz ela. Nunca fez curso, foi autodidata. “Hoje tenho até uma página na rede, no programa Orkut, porque assim meus amigos acompanham a minha vida.” O que Marisa mais faz pela internet, no entanto, é enviar flores. “É prático e muito gostoso escolhê-las, elas chegam mais bonitas. Mas quero avisar que gosto de ganhar flores também através da rede.”
Se no começo da relação com o computador até os botões podem assustar, como foi o caso do militar da reserva Leonardo, o certo é que o digita-daquidigita- de-lá vai dando desenvoltura e ao longo do tempo muitas pessoas passam a procurar até uma cara-metade pelo computador. O portal Mais de 50 (http://www.maisde50.com.br/), que se volta quase exclusivamente à terceira idade, existe há sete anos e conta com 95 mil idosos brasileiros cadastrados. Ao navegar pelas páginas é possível encontrar a ficha técnica, com fotos e preferências de cada um, o suficiente para começar uma paquerinha.
Esse é o caso de Ana Lucia Negrini, 63 anos, e Godoy Saint Mello, 64, que se casaram após trocarem algumas mensagens.
“Encontrar um amor pela internet é possível, mas é preciso tomar cuidado e freqüentar sites confiáveis com tradição no mercado. O idoso já viveu quase tudo em vida e não quer perder tempo com trotes e molecagens.” (Luciana Sgarbi, colaborou Tatiana de Mello – Istoé)
Fonte:AssPreviSite
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