De acordo com um recente estudo realizado na Washington University School of Medicine, Estados Unidos, pacientes que sofrem com a doença de Alzheimer têm menos chances de contrair um câncer. Divulgado pela revista médica Neurology, o estudo afirma que o risco de desenvolver a doença pode ser reduzido em até 69%. Estudos anteriores já demonstravam a menor incidência de câncer em portadores da doença de Parkinson, outra doença degenerativa.
Para a gerontóloga e especialista em Alzheimer e doenças similares Rose Souza Lima, essa nova descoberta é mais uma peça do grande quebra-cabeça que é o câncer. “De acordo com o estudo realizado através desta pesquisa, ainda não é possível justificar a relação entre as duas doenças, o que se sabe é que ocorrem modificações celulares no desenvolvimento de ambas”, afirma ela.
A pesquisa analisou cerca de três mil pessoas com idades a partir de 65 anos, todos portadores de Alzheimer ou de demência vascular, doença causada pela deficiência de fluxo sanguíneo para o cérebro. Os resultados comprovaram que ser portador de demência vascular no início do estudo não teve nenhum impacto na hospitalização por câncer ao longo oito anos de acompanhamento. Porém, em comparação com pessoas que não sofriam de Alzheimer, pacientes com a doença tiveram 69% menos probabilidades de serem internados por câncer durante o mesmo período de tempo.
Ainda não existem fatos que comprovem a relação entre as duas doenças, mas há quem opine sobre o assunto. “De acordo com uma visão psicológica, o paciente com Alzheimer adoece menos porque o seu afastamento da realidade pela demência também o afastaria dos problemas que somaticamente se transformariam em doenças. Juntamente com a perda de neurônio, também vai se perdendo a capacidade de se preocupar e sofrer com os problemas do dia a dia”, diz acreditar Rose.
Ainda de acordo com a pesquisa, pacientes com câncer e de cor branca teriam o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em até 43% em comparação a pacientes sem histórico de câncer. Entretanto, essa afirmativa não se manteve em outros grupos raciais.
Entre as muitas especulações, a única certeza é a de que o Alzheimer não tem cura e a família ainda é parte fundamental na luta contra a doença. “O doente perde sua capacidade autônoma ainda no inicio da doença, e os seus familiares passam a ser o único elo que os mantêm em contado com o mundo real. Porém, a família só pode ajudar efetivamente a partir do momento que está informada sobre a doença e todo processo advindo dela”, finaliza a especialista.
Fonte:www.maisde50.com.br
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