Em 2006, a esperança de vida do brasileiro ao nascer era de 72,3 anos, mostra pesquisa Tábuas Completas de Mortalidade, divulgada nesta segunda-feira, 3, pelo IBGE. Em 1960, a esperança de vida ao nascer dos brasileiros era de 54,6 anos e, até 2006, houve um aumento de 32,4% (ou de 17 anos, oito meses e um dia).
As mulheres permanecem com esperança de vida maior do que os homens. Em 2006, a esperança de vida feminina ao nascer era de 76,1 anos, ou 35,7% maior do que em 1960. No caso dos homens, a esperança em 2006 era de 68,5 anos, ou 28,9% superior a 1960.
Segundo o documento de divulgação do IBGE, alguns dos fatores que contribuíram para o aumento da esperança de vida dos brasileiros foram a melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, as campanhas de vacinação, o aumento da escolaridade, a prevenção de doenças e os avanços da medicina.
Mortalidade
A taxa de mortalidade infantil reduziu-se em 64% no Brasil entre 1980 e 2006, também mostra a pesquisa. A taxa declinou de 69,1 óbitos por cada mil nascidos vivos, em 1980, para 24,9 óbitos a cada mil nascidos vivos no ano passado.
Em 2006, o Estado com a mais baixa taxa de mortalidade infantil era o Rio Grande do Sul (13,9 por mil), seguido por São Paulo (16 por mil). O Ceará conseguiu a maior redução, no período estudado (72,4%), passando de 111,5 por mil para 30,8 por mil. Alagoas e Maranhão continuam com as maiores taxas de mortalidade infantil do Brasil: 51,9 por mil e 40,7 por mil, respectivamente.
Desde 1999, o IBGE divulga, anualmente, a tábua completa de mortalidade da população brasileira, em cumprimento ao disposto no Artigo 2º do Decreto Presidencial nº 3.266 de 29/11/1999. Os dados da Tábua de Vida são utilizados pelo Ministério da Previdência Social no cálculo do fator previdenciário das aposentadorias das pessoas regidas pelo Regime Geral da Previdência Social.
Mortalidade masculina x feminina
As diferenças entre a mortalidade masculina e feminina cresceram no País desde 1960, com a intensificação do processo de urbanização do País, segundo a pesquisa divulgado pelo IBGE nesta segunda.
Entre 1960 e 2006, segundo o documento de divulgação da pesquisa, a sobremortalidade masculina “cresceu muito”, principalmente na faixa dos 20 anos 24 anos de idade: em 1960, a chance de um homem com 20 anos de idade morrer antes de passar para o grupo etário seguinte (25 a 29 anos) era 1,1 vez maior que a de uma mulher do mesmo grupo etário. Já em 2006, a chance masculina , na mesma comparação com a chance feminina , no mesmo grupo etário (20 a 24 anos), aumentou para 4,1 vezes.
Segundo observam os técnicos do IBGE no documento, esse incremento se deve, principalmente , à maior incidência de mortes por causas externas entre os homens, principalmente os jovens e adultos.
As diferenças de mortalidade também cresceram entre as Unidades da Federação, mas nesse caso as comparações podem ser feitas apenas a partir de 1980.
Em uma comparação entre as sobremortalidades masculinas nos anos de 1980 e 2006 (para o grupo etário dos 20 aos 24 anos), os maiores saltos ocorreram no Amapá (de 1,6 para 6,1 vezes) e no Estado de São Paulo (de 2,4 para 5,9 vezes), mas no Rio de Janeiro a variação também foi grande (de 3,0 para 5,1). Nessas três unidades da federação , em 2006, as sobremortalidades masculinas ficaram acima da média do Brasil (4,1 vezes).
De acordo com a pesquisa, uma das causas do aumento da sobremortalidade masculina são os óbitos por causas externas (ou violentos), mais freqüentes entre os homens do que entre as mulheres . Dados do Ministério da Saúde mostram que, no Brasil, em 2005, houve 1.003.005 óbitos e 12,5% deles (125.816) foram por causas externas . Entre estes , 83,5% (105.062) ocorreram na população masculina.
Fonte:www.estadao.com.br
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