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Imagine-se aposentado

A aposentadoria está na mente de quase todas as pessoas. Ou há a perspectiva dela no futuro, imediato ou não, ou já se chegou lá. E há os “desaposentados” que já a alcançaram, mas continuam trabalhando, na mesma ou em outra atividade.
Pensar na condição de aposentado é também um exercício importante no planejamento estratégico pessoal. Sem pretensão de esgotar o assunto, vamos examinar o que deve balizar esse exercício e as ações a que esse planejamento deve levar.


O QUE LEVAR EM CONTA


Entre as informações que mais motivam a reflexão sobre a aposentadoria destaca-se a de expectativa de sobrevida por idade, levantada anualmente pelo IBGE. A cada ano que passa, ela sempre traz uma boa notícia, a de que em média vamos viver mais que nossos antepassados. Por exemplo, em 1980 os homens de 30 anos de idade tinham em média a expectativa de chegar aos 67,9 anos. As mulheres, que sempre vivem mais, de alcançar os 72,7 anos. Em 2005, esses números foram 72,9 e 78,6, respectivamente.
Mais interessante ainda é acompanhar a expectativa de sobrevida dos que sobrevivem além das médias de sua faixa etária. Tomando-se, por exemplo, só o caso dos homens, os de 50 anos em 1980 tinham a expectativa de viver mais 22 anos, chegando aos 72. Contudo, quem sobreviveu tinha em 2005, então com 75 anos, a expectativa de chegar aos 85,8 anos. A última tabela do IBGE pode ser encontrada no endereço www.ibge.gov.br, seguindo os links população e tábuas completas de mortalidade.


VIVER MAIS E MELHOR


Esse deve ser o foco do planejamento da aposentadoria. As pagas pelo INSS não garantem isso, e num planejamento que envolve o longo prazo há sempre o risco de reformas que reduzem benefícios. Nos últimos 30 anos houve reduções, e veio também no INSS um requisito de idade para o benefício integral, o chamado “fator previdenciário”. Até essa integralidade tem um risco, o de sucumbir à inflação.
No serviço público ainda há aposentadorias de bom tamanho, mas nesse mesmo período aumentou a contribuição e veio um limite de idade. E já foi aprovado outro sistema, pendente de regulamentação, que limitará o benefício básico ao teto do INSS, em particular para novos funcionários. Quem quiser mais deverá buscar um fundo de previdência complementar. De um modo geral, isso é indispensável para quem não tem perspectivas de uma aposentadoria satisfatória ou, se tem, não quer correr o risco de que ela fique insatisfatória lá na frente, onde não há como reescrever o passado.
Viver melhor também envolve a saúde, pois boa parte do aumento da expectativa de vida vem dos avanços da medicina, em sua capacidade estender a vida de pessoas mesmo com saúde precária, o que exige maiores cuidados e custos. Para não correr os riscos do sistema público, não se pode prescindir de um plano de saúde adequado. E muita gente ignora que ao deixar o emprego, na passagem de um plano coletivo empresarial para um individual, o custo sobe fortemente.
Para concluir esta parte, uma palavrinha da Dercy Gonçalves, famosa pelos seus palavrões. Prestes a completar 100 anos de idade, assim concluiu entrevista à Folha (22/04/07): ‘O que vale é você ter dinheiro para se manter, … e não precisar ir para o asilo e tampouco para o hospital de graça.’


E OS ‘DESAPOSENTADOS’?


Esse grupo surge por boas e más razões. Entre estas, a continuidade no trabalho é para muitos apenas um “plano de trabalho complementar”, para aumentar os fracos rendimentos da aposentadoria. Para outros, a “desaposentadoria” vem com a oportunidade de continuar a carreira ou de iniciar uma nova, mesmo que os rendimentos da aposentadoria sejam satisfatórios.
E há outro bom motivo. Trabalhar dá motivação de vida às pessoas, e também é benéfico para a saúde, na medida em que as mantém mais ativas física e mentalmente. Quem optar pelo lazer, deve procurar um que dê trabalho. E na presença desse ganho de saúde, vale até trabalhar de graça.    


Fonte:(Roberto Macedo – O Estado de S.Paulo-29.04)

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