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O risco é sistêmico e não só de menor crescimento

A afirmação acima é de um experiente gestor que pediu anonimato e tem uma leitura diferente do quadro atual.
Para esse especialista, mais importante do que as discussões sobre recessão ou “duplo mergulho” nos Estados Unidos é o aumento dos spreads dos títulos da dívida de Itália, Espanha e França. “Não há nada que se compare a isso. A importância histórica é essa”, avalia.
O grande risco é esse contágio chegar ao sistema bancário europeu. E um sinal de que o risco sistêmico começa a preocupar veio do próprio Banco Central Europeu (BCE) que tomou medidas, ontem, para elevar a liquidez no sistema financeiro da zona do euro.
Investidores fogem do risco de olho nos bancos europeus
Ainda na visão desse especialista, Itália e Espanha não têm um problema fiscal crônico. Ao contrário da Grécia, esses países têm condição de sair dessa situação.
“A questão é política, não técnica. O esforço fiscal necessário para tornar as dívidas sustentáveis, mesmo com taxas mais elevadas, não é tão forte assim”, pondera.
O que acontece neste momento, segundo o especialista, é um doloroso processo de troca de credores.
A história é a seguinte: os investidores que carregavam títulos da Itália e Espanha o faziam pelo baixo risco que eles representavam, não pela rentabilidade oferecida.
Agora, esses papéis mudaram de “categoria” e o perfil dos credores e dos investidores também mudou.
Esses papéis soberanos, que atraíam investidores por serem seguros, tornaram-se mais arriscados dada as dificuldades fiscais dos países. Quanto aos investidores, o perfil que era de quem não quer risco, passou a ser de interessados em arriscar mais.
O problema é que esse tipo de investidor mais arrojado rareia em momentos no qual a aversão ao risco parece ser a única ordem do dia.
Para esse gestor, a situação ideal neste momento seria os governos de Itália e Espanha (ou qualquer outro país em situação semelhante) subirem a meta de superávit fiscal a cada aumento no spread de seus títulos. Dessa forma, o governo “cobre” o aumento de custo de financiamento ao mesmo tempo em que paga mais para quem quiser apostar a favor dele. Modelo parecido foi adotado pelo Brasil, segundo o especialista, nos anos 90.
Olhando agora para o lado econômico da derrocada dos mercados, o chefe de economia e estratégia para o Brasil do Bank of America Merrill Lynch, David Beker, aponta que os investidores estão tentando avaliar o impacto dos ajustes fiscais que serão feitos nos Estados Unidos. “Esse ajuste fiscal de dez anos vai impor pressão de desaceleração. E isso acontece em um momento em que o crescimento já é baixo”, aponta.
O mercado está “perdido”, fazendo as contas de como essa redução de gastos vai bater no lado real da economia.
Tirando o foco dos EUA e passando para a Europa, Beker aponta que a situação por lá está longe de ser resolvida e também nota que o problema atingiu novo patamar.
O “jogo” que estava na segunda divisão, ou seja, Grécia e Irlanda, passou para a primeira divisão ao atingir Itália e Espanha.
“Combinando tudo isso, o risco para a economia global aumenta a cada dia. O diagnostico já está dado. Ele é de menor crescimento. O difícil é operar dentro desse ambiente”, diz.
O que é fato, segundo Beker, é que tal ambiente é propício para receber juros, ou seja, ficar posicionado para a queda nas taxas. E é isso que se vê no Brasil e no mundo.  (Eduardo Campos – Valor Online)

Fonte:AssPreviSite

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