As aplicações somaram cerca de R$ 15 bilhões de janeiro a março de 2012, segundo dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que vão ser divulgados hoje. Considerando apenas os valores de março, a expansão de quase 40% foi recorde para o mês.
A medição começou em 2007; antes, os investimentos em aposentadoria complementar eram pouco expressivos, diz a Fenaprevi. O levantamento exclui fundos de pensão fechados, como os de companhias estatais.
Nos três primeiros meses do ano, o maior crescimento, de 28%, foi observado nos planos individuais, contratados pelo investidor por conta própria em seguradoras.
A captação dos planos empresariais subiu 19% no período, e a de produtos para crianças e adolescentes, 14%.
O resultado do trimestre se opõe ao do fechamento do ano passado. Nos 12 meses de 2011, as aplicações nos planos corporativos subiram mais que nos individuais pela primeira vez: 29% em comparação com 14%.
Osvaldo do Nascimento, vice-presidente da Fenaprevi, diz que o resultado refletiu um maior esforço das empresas para reter talentos.
“Tivemos, especialmente no ano passado, grandes preocupações com um apagão de mão de obra qualificada, e mais companhias incluíram planos de previdência nos benefícios, o que favoreceu o aumento de aplicações”, diz.
A principal vantagem da previdência empresarial para o empregado é a contribuição da companhia. A política varia, mas, em geral, nos chamados planos instituídos, a cada R$ 100 depositados pelo funcionário, a empresa coloca a mesma quantia.
O limite de depósito é, em média, 5% do salário e o funcionário só se apropria da parte da companhia após dez anos de trabalho –uma forma de garantir o vínculo.
Há ainda os planos averbados, que não preveem contrapartida da empresa.
“Agora, embora a procura pelos planos empresariais continue crescendo, os individuais retomam a dianteira em um cenário de queda de juros, que prejudica as aplicações só de renda fixa.” Fundos de previdência privada investem até 49% em ações.
TAXAS
Para Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro, os produtos individuais de previdência complementar são uma boa opção de investimento para a aposentadoria.
O especialista destaca, no entanto, que é preciso pesquisar as melhores taxas de administração –que incidem sobre todo o patrimônio do fundo, inclusive a rentabilidade, e podem consumir boa parte do recurso acumulado.
“As taxas são o pagamento de um serviço, que é a gestão do fundo por profissionais. Mas, dependendo do valor, o ganho final pode perder até para a poupança.”
Em geral, essas taxas vão, hoje, de 3% ao ano a 0,8% ao ano, conforme o tipo de plano e os valores investidos, de acordo com a Fenaprevi.
Fonte:CAROLINA MATOS – Folha
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