Há sete anos, quando Bruna Baldini Taveira nasceu, o primeiro presente de seu padrinho não foi um brinquedo ou carrinho de bebê. Airton Nogueira lhe deu um plano de previdência privada. “Embrulhei o certificado e entreguei aos pais. Eles ficaram surpresos e felizes”, lembra o administrador que quis garantir o futuro da sua afilhada. E agiu da mesma forma com seus dois filhos: Leandro, de 5 anos, e Gustavo de 2 anos. “Eles já nasceram com previdência privada. Fiz o cálculo para o pagamento com base no custo de uma faculdade para eles”, fala.
A contratação de planos de previdência para crianças e adolescentes cresceu 76,18% de janeiro a agosto desse ano, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida. “Está se tornando comum pais e avós presentearem com este tipo de plano”, fala o gerente de relacionamento da Caixa Econômica Federal, Marcelo Tená Madureira.
Dezembro é o mês tradicionalmente de maior captação de recursos do setor. A expectativa da Fenaprevi é que o último mês do ano represente um aumento de cerca de 20% em relação ao mesmo período de 2006.
É também pensando na formação universitária, que o dentista Fabrício Magalhães já projetou como investimento prioritário para 2008 a contratação de planos de previdência para suas filhas, Gabriela, de 2 anos e Júlia, que vai nascer na próxima semana. “Também farei para minha mulher, como forma de garantir um complemento da sua renda”, afirma.
Descrença no sistema
Magalhães tem previdência há 10 anos e hoje paga cerca de R$ 500 de mensalidade pelos dois planos que possui. Para ele é uma segurança de renda futura e demonstra a descrença no sistema previdenciário brasileiro. “Se já está falido hoje, imagine no futuro”, indaga o dentista. “A previdência social não lhe dá a retaguarda necessária. Não quero mudar meu padrão de vida depois da aposentadoria”, concorda o administrador.
Ambos afirmam que além da possibilidade de garantir uma formação acadêmica adequada para os filhos ou o início da vida profissional, a previdência privada traz segurança e tranqüilidade já que pode ser resgatada a qualquer momento. “Não tive essa oportunidade. Conquistei tudo na luta. Quero garantir um futuro melhor para eles”, declara Nogueira. Já Magalhães que pôde contar com ajuda da poupança feita pelo pai, sabe que isso faz uma grande diferença. “O custo-benefício vale a pena”, afirma.
O teto de contribuição do INSS é de R$ 318,37 para se ter depois de 30 anos de contribuição uma aposentadoria de R$ 2.894,28. O mesmo valor investido em uma previdência privada, durante o mesmo período, vai lhe render uma aposentadoria de R$ 4.591,17. (considerando a rentabilidade de 11% ao ano, média praticada no mercado). Já para quem contribuir com R$ 200 poderá receber R$ 2.900.
“Essa é a conta que todos têm feito no momento da decisão. A principal razão para o crescimento do setor no país”, comenta Madureira. Um dos motivos do crescimento é a popularização dos planos privados. Atualmente para garantir uma renda extra é possível contratar um plano a partir de R$ 50 mensais.
Mais cedo
Os especialistas afirmam que como a maioria das pessoas não recebe o teto da aposentadoria do INSS, o indicado para garantir um renda satisfatória no futuro é fazer um plano de previdência o mais cedo possível. Assim será possível garantir uma renda adequada, com uma contribuição mensal mais baixa. E de fato essa já está se tornando uma preocupação dos jovens.
“Cerca de 30% da nossa cartela de clientes desses planos têm entre 25 e 30 anos”, afirma o gerente. Muitas pessoas fazem o plano como garantia de uma remuneração na aposentadoria, outras como um investimento. O tipo de plano escolhido deve levar em consideração o perfil de quem contrata.
Credibilidade é importante
O consultor financeiro e professor do curso de administração do Centro Universitário Moura Lacerda, Nelson Bravo cita alguns itens que devem ser observados na hora de contratar um plano. A pessoa deve fazer o cálculo levando em consideração quanto pode desembolsar por mês e a projeção da renda que deseja ter na aposentadoria.
Foi justamente a conta feita pelo dentista Fabrício Magalhães. O valor pago por ele, vai lhe garantir em torno de 50% do que ganha hoje. “O suficiente para proporcionar tranqüilidade a mim e à minha família”, diz. Na opinião do consultor a contribuição não deve exceder 5% da renda pessoal. “Será mais fácil dele conseguir pagar, evitando o recálculo e o aumento da mensalidade, diz.
Para o consultor outro ponto a ser observado é solidez e idoneidade da instituição financeira.
Mas ele ressalta que os planos de previdência privada tem duas faces. A positiva é funcionar como uma ‘poupança forçada’ para garantir sua aposentadoria. O negativo seria o comprometimento mensal da renda. “Às vezes é mais vantajoso aplicar em fundos de renda fixa, por conta da flexibilidade”, conclui.
Fonte:www.jornalacidade.com.br
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