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Uma ponte para os seus sonhos

Os planos de previdência privada são sempre lembrados pelos investidores na hora de planejar a tão sonhada aposentadoria. Pessoas de renda mais alta não podem contar com a Previdência Social, cujo maior benefício é de R$ 3,2 mil, e têm de fazer o próprio pé-de-meia para curtir a velhice com sossego. Quem não conta com um plano corporativo, oferecido pelas melhores empresas aos seus funcionários como política de recursos humanos e retenção de pessoal, tem duas opções principais nas instituições financeiras, chamadas de VGBL e PGBL. O que poucos sabem é que esses instrumentos vão muito além da aposentadoria. Eles podem ser úteis para ajudar a realizar os mais diversos sonhos.
Viajar para o Exterior, custear os estudos dos filhos, trocar de casa ou carro ou mudar de profissão – não importa o motivo. Os planos de previdência são considerados excelentes para a formação de poupança de longo prazo, pois têm vantagens tributárias. O Imposto de Renda é menor (após dez anos, a alíquota é de 10%) e não incide durante o tempo de contribuição. Por isso, são indicados para quem quer juntar mais dinheiro do que teria se escolhesse as tradicionais aplicações de renda fixa, como a caderneta de poupança, os fundos de investimento e os títulos públicos ou privados. “Os planos de previdência são ideais para viabilizar os projetos de vida das pessoas”, afirma Arizoly Rodrigues Pinto, superintendente comercial da Brasilprev, empresa do Banco do Brasil e do Principal Financial Group.
Gabriela Vianna, designer gráfica de São Paulo, é um exemplo dessa tendência. Ela contratou um plano da Brasilprev para o filho Thiago, que tem apenas 1 ano e 6 meses. Até 2030, irá contribuir com R$ 300 por mês. A ideia, amadurecida durante a gravidez, é acumular dinheiro suficiente para o garotinho ir estudar no Exterior, se e quando ele quiser. “Nem imagino a carreira que ele vai escolher, mas quero estar preparada”, afirma ela. “Quando chegar a hora, meu filho pode resgatar ou continuar pagando. Se eu falecer antes, a Brasilprev completa até ele chegar aos 21 anos.” Ela própria tem um plano Ciclo de Vida, que pretende pagar no mesmo período. Esse tipo de apólice oferece uma combinação entre as aplicações de renda fixa, mais conservadora, e renda variável, mais arrojada, conforme a idade da pessoa e a data de resgate. Quanto mais próximo do fim, menor é a parcela de renda variável, que pode começar em até 49% da carteira. “Como não entendo nada de ações, eles fazem isso para mim”, diz Gabriela.
Diz a cartilha dos investimentos que, quanto maior o risco, maior é a rentabilidade possível de se obter no longo prazo. Uma simulação da Brasilprev indica que uma pessoa de 20 anos precisaria contribuir com R$ 709,95 por mês para acumular R$ 1 milhão até os 50 anos e ter uma renda vitalícia de R$ 4 mil a partir de então. Isso, num plano com rentabilidade média estimada em 8% ao ano, concentrado em renda fixa. Numa opção mais ousada, com renda variável e rentabilidade estimada em 10% ao ano, em média, a contribuição mensal seria bem menor: R$ 484,77. O ideal na fase de acumulação é dosar a quantidade de risco conforme o tempo que se tem pela frente, recomenda Osvaldo Nascimento, diretor executivo de investimentos e previdência do Itaú Unibanco. Quem puder poupar por mais tempo deve ousar mais na renda variável, pois a tendência dos juros da renda fixa é de queda no longo prazo. “Quanto mais estável for a economia do País, menor será a taxa de juros e, portanto, maior é a necessidade de planejamento financeiro”, diz ele. Os bancos fazem avaliações que definem os perfis de risco de cada cliente, conforme suas necessidades financeiras e a tolerância ao sobe e desce das bolsas.
Uma das vantagens da previdência privada em comparação aos outros investimentos é a poupança forçada que as pessoas fazem a partir do momento da contratação. Nas aplicações tradicionais, como os CDBs e os fundos de renda fixa ou DI, é mais difícil manter a disciplina, lembra Jan Karsten, diretor de investimentos do Citibank Brasil. A tentação de usar o excedente financeiro antes da hora é muito grande. “O principal atributo dos planos de previdência é a disciplina de poupar. O Citi oferece planos a partir de R$ 50,00 por mês, inclusive para crianças, em parceria com a MetLife e a Icatu Hartford. Os produtos da Icatu seguem o princípio do ciclo de vida, com parcela de renda variável de 18% (Estratégia 2020) a 49% (Estratégia 2040).
A primeira pergunta que alguém deve fazer antes de escolher entre um PGBL e um VGBL é: qual é meu regime tributário? Quem faz a declaração completa do IR deve optar pelos PGBLs se guardar até o limite de 12% da renda bruta para a previdência privada. Qualquer contribuição até este valor será deduzida da base de cálculo do imposto, que será menor. “É uma opção tão boa que tem até limite para utilização”, diz Nascimento. De preferência, deve escolher a tributação regressiva, que cai de 35% para 10% após o 10º ano. Quem quiser poupar além dos 12% ou faz a declaração simplificada deve escolher os planos VGBL. Nos dois casos, não há IR durante a fase de contribuição, o que faz uma diferença grande ao final. “Os fundos de investimento têm incidência de IR a cada seis meses, o que reduz o capital substancialmente no longo prazo”, compara Renata Mendonça, gerente de previdência da Aon Consulting.

Fonte:Revista Isto É Dinheiro

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